Em ACUPE, o eco ANCESTRAL é imanente, e dele aflora uma história que
não foi escrita, aquela que emerge da oralidade povoada de
lembranças ancestrais que toma forma em um êxtase de emoções e
explode todos os domingos do mês de julho entre os QUILOMBOLAS DO
ACUPE, com a manifestação do "Nego Fugido".As fotografias que
apresento neste trabalho estão carregadas de interpretações
colhidas nas entrelinhas da oralidade e na catarse das encenações
dos "brincantes", e delas utilizo-me como linguagem com com a qual
descortino a compreensão de quem é o outro, o que faz, o que sente,
qual a sua origem.
Com ela busco interpretar realidades que não vivi, permitindo-me
tecer minhas compreensões de mundo, sem me desaperceber que
certamente encontrará interpretações outras, em outros olhares.
_Juray de Castro_
_Curadoria: __SIM Salvador Imagem e Movimento
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14/07/2015 Last update